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Lesoir, revelação do rock holandês, lança single e anuncia novo disco

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A talentosa banda de art/prog rock Lesoir, da Holanda, prestes a lançar o novo álbum no mês de setembro, antecipa mais um pouco deste registro com o emotivo single Under the Stars, que chega traz à tona, de forma sensível e humanitária, a condição dos refugiados, seja na Holanda ou em qualquer parte do mundo.

Ouça o novo single aqui: https://orcd.co/under-the-stars.

Under the Stars mostra mais um pouco da sofisticação da composição madura e coesa do Lesoir, uma banda para quem gosta de vocais femininos potentes e instrumental repleto de nuances e balanços.

A música também ganhou uma live session gravada em Muziekgieterij, um centro de música na cidade de Maastricht: https://www.youtube.com/watch?v=VAsRaxC-XAY.

Trata-se do quarto single que antecede o lançamento do álbum ‘Push Back the Horizon, que será chega no streaming e em formato físico (CD e vinil) em todo mundo no dia 20 de setembro. Confira os formatos já em pré-venda: https://www.lesoir-merch.com.

O novo disco foi produzido por John Cornfield, conhecido por seu trabalho com Muse, Kashmir e outras bandas, e será globalmente lançado pela V2 Records, gravadora conhecida por soltar registros de Mumford And Sons, Moby e Ane Brun.

Maartje Meessen, a vocalista da Lesoir, comenta sobre a nova música Under the Stars:

“Quando minha filha era bebê, ela costumava cochilar ao ar livre, mesmo na chuva. Os sons da natureza a acalmaram e ela continuou dormindo ao ar livre, na creche. O ar fresco é benéfico, ajudando a produzir melatonina para um sono mais profundo. Às vezes opto por dormir sob as estrelas, sentindo-me em paz e conectado à natureza, abraçado pelo céu e pela terra com apenas um cobertor de lã entre eles.

No entanto, e se dormir ao ar livre não for uma escolha? Os refugiados que fogem da guerra enfrentam esta dura realidade. Sem abrigos, ficam vulneráveis, assustados e incapazes de proteger os seus filhos. Itens essenciais, como um cobertor quente, são luxos. Cada dia é uma luta pela sobrevivência, sem descanso ou segurança. Vemos essas imagens na TV, mas muitas vezes não conseguimos sentir empatia, considerando-as um problema distante.

Os refugiados chegam às nossas fronteiras em busca de segurança, mas os nossos sistemas são lentos e inadequados, deixando-os retidos. As pessoas protestam contra a sua presença, ignorando as crianças inocentes que são vítimas das circunstâncias. Estas crianças carecem de necessidades básicas, educação e segurança, o que as leva a questionar se estão melhor nas suas casas devastadas pela guerra.

Sem vivenciarmos a guerra, achamos difícil nos relacionar. As nossas gerações passadas, que viveram a guerra, quase desapareceram, deixando-nos sem histórias de sobrevivência em primeira mão. É fácil ignorar a situação dos refugiados, mas devemos lembrar que a segurança e o abrigo são necessidades humanas básicas.

Refletindo sobre as histórias de sobrevivência de duas guerras contadas pelo meu avô, gostaria de ter aprendido mais. Sem este conhecimento, não conseguimos compreender a dura realidade da guerra, onde a escolha não existe e a sobrevivência é uma batalha diária”.

O álbum Push Back the Horizon

Com uma sonoridade sofisticada, que transita entre o rock moderno, o progressivo, pop e flertes com elementos da música pesada, ‘Push Back the Horizon’ é um salto na carreira da Lesoir, que desde o início se destacou na cena europeia por experimentar e ousar.

Este será o sexto álbum da Lesoir, que tem em sua rica discografia o debut Lesoir (2011), Transience, de 2013 (que levou os holandeses a fazer turnê junto ao conterrâneos do The Gathering), além de Luctor Et Emergo (2014), Latitude (2017) e Mosaic (2020).

Vale ainda destacar o single Babel, uma música com 20 minutos com diferentes nuances, que mostra toda a técnica e elegância do rock moderno do Lesoir.

Confira a discografia do Lesoir aqui.

Lesoir, a banda

Lesoir é uma banda de cinco integrantes formada em 2009 na cidade holandesa de Maastricht, que construiu silenciosamente uma base de fãs global.

Em 2019, a turnê europeia de cinco semanas com as lendas do progressivo Riverside teve um impacto duradouro na época do lançamento do álbum ‘Mosaic’, uma colaboração com a Glassville Records, que ganhou elogios e boas posições nas paradas europeias e asiáticas.

Apesar dos planos para 20 shows em 2020 serem interrompidos pela pandemia, Lesoir respondeu lançando ‘Babel’ de 20 minutos em vinil artesanal limitado, esgotando todas as 250 cópias em quatro semanas. Este lançamento incluiu uma gravação única ao vivo e um curta-metragem de animação de Crystal Spotlight, conhecido por colaborações com Porcupine Tree e Steven Wilson.

A elogiada química ao vivo e os refrões descolados de Lesoir destacam suas composições distintas. Em dezembro de 2022, eles começaram a gravar ‘Push Back The Horizon’, produzido por John Cornfield, conhecido por seu trabalho com Muse, Kashmir e outros.

A colaboração com Paul Reeve, produtor vocal do Muse, e a gravação em Muziekgieterij, Maastricht e no Reino Unido, com masterização por Steve Kitch do The Pineapple Thief, prepararam o terreno para um lançamento promissor.

O outono de 2023 marcou o retorno bem-sucedido de Lesoir às turnês pela Europa com Riverside, conquistando novos fãs. Esse impulso alimentou uma agenda lotada a partir de novembro de 2023, com shows principais e participações confirmadas em festivais.

Lesoir é

Maartje Meessen (vocais, letrista, flauta, piano, guitarra, cordas e arranjos)
Eleën Bartholomeus (backing vocals, guitarra, synth e percussão)
Ingo Dassen (compositor, guitarra, beat programming)
Bob Van Heumen (bateria, percussão, backing vocals)
Ingo Jetten (baixo, pedal steel, guitarra, backing vocals)

under the stars cover

Capa do single Under the Stars

LESOIR LED 2023 Harry Heuts 3

Crédito: Harry Heuts

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Junior apresenta “Solo Tour” em São Paulo

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Show acontece no sábado, 23 de novembro, na Tokio Marine

Junior, o cantor, multi-instrumentista, dançarino e performer, com uma carreira de 35 anos que transcende gerações, está prestes a embarcar em sua mais nova e audaciosa jornada artística com a “Solo Tour”. Este novo espetáculo não é apenas uma celebração de sua trajetória musical, mas um mergulho profundo na essência de um artista que, pela primeira vez, convida o público a explorar consigo as profundezas de sua alma. Revelando facetas que poucos conhecem.

A concepção explora o lugar da solitude e introspecção, e nasceu da ideia de transformar o voo solo de Junior em um salto profundo em sua própria essência, partindo do estudo dos dois últimos álbuns de Junior, aliado à sua vontade de criar um momento de conexão real e emotiva. Esse voo não é apenas físico, mas um convite para explorar as profundezas do ser do artista, sua jornada de emancipação e autoconhecimento. A força da sensibilidade, da expressão poética, da voz e do corpo são os pilares dessa performance, que traduz a subjetividade e a potência de um artista que se entrega de corpo e alma ao que faz.  É a oportunidade de se reconectar com os fãs de forma direta e sincera, trazendo à tona um lado do artista que nunca foi visto.

No dia 23 de novembro, Junior se apresenta em São Paulo, na Tokio Marine. A primeira parte da tour será realizada pela Live Talentos, escritório responsável pela gestão de carreira do artista, e mais datas serão anunciadas para o ano que vem.

Junior se jogou de cabeça na criação dessa tour, do mesmo modo que se joga em tudo o que faz. Desde o início, participou ativamente de todas as decisões, garantindo que sua visão estivesse presente em cada detalhe, da produção musical à performance, passando pela iluminação e cenografia. O envolvimento intenso e natural reflete o quanto ele está entregue nessa fase de sua carreira, onde a busca por um voo autoral e sincero é o ponto central.

“Estou vivendo um momento muito especial na minha carreira e é uma felicidade imensa poder dividir isso com o público. A Solo Tour marca a continuidade de um ciclo que começou com o álbum, mas que agora se completa de uma maneira totalmente nova no palco. Esse trabalho é muito pessoal e cada show será uma troca única, onde espero que todos possam se sentir parte dessa jornada que estamos construindo juntos.”
Junior

O público terá a chance de descobrir um Junior multifacetado e experimental. Dança, canto, produção e performance se unem para criar um espetáculo visual e sensorial único e impactante. Mais do que um show, é uma performance íntima e grandiosa, onde ele se despe de antigos rótulos para se mostrar em sua forma mais crua e madura.

Dividido em cinco atos, o show narra a trajetória de saltar para dentro de si mesmo e compartilhar isso com o mundo. Emulando o percurso de um voo desde seu decolar, passando por áreas de turbulência até retornar, de volta para casa, em seu destino final.

A cenografia, inspirada na estrutura de um avião, transporta o público para essa jornada. Com um grid de luz semicircular e plataformas de níveis e obstáculos que se servem de suporte para corpos, o palco se torna um espaço dinâmico onde a dança acrobática e o parkour se misturam, ampliando a experiência visual.

O setlist desse show abarca uma amplitude de expressões e nuances que o artista quis trazer pro palco. Abre espaço para que se ouça com delicadeza sua sensibilidade como compositor, e também para que se receba o impacto do seu vigor como performer e dançarino. O repertório não foge de trazer momentos nostálgicos de sua música, e até mais além, trazendo um pouco das suas referências familiares e íntimas, mas também leva o cantor para lugares novos e inexplorados.

Nídia Aranha, diretora geral do show, comentou o processo: “Esse projeto foi um desafio desde o início, porque pegamos um ícone da música nacional da infância e adolescência de muitos e o rompemos em busca da essência mais pura do artista. Foi preciso limpar todas as expectativas e reconstruir essa figura a partir de um lugar autoral e sincero. A tour é quase biográfica, mas sem cair no óbvio; ela convida o público a mergulhar de cabeça, a cair junto nesse voo para dentro de quem o Junior realmente é hoje. É uma jornada visceral, íntima e, ao mesmo tempo, grandiosa. Acredito que quem o acompanhou ao longo desses anos vai se surpreender ao ver esse lado ainda inexplorado.”

Para marcar esta fase transformadora, Junior também se reinventa visualmente. Com o cabelo tingido de azul e a palavra “solo” tatuada na cabeça, o artista faz uma declaração estética que vai além da superfície, refletindo sua busca por autenticidade e liberdade. As escolhas visuais simbolizam um processo de auto exploração e renovação, ao mesmo tempo em que capturam a leveza e a liberdade de se permitir experimentar, subverter e se enxergar sob novas perspectivas, mostrando ao público que a diversão e a ousadia também fazem parte deste momento.

Solo é mais do que uma turnê; é uma manifestação artística, uma experiência imersiva que proporciona o público a conhecer o verdadeiro Junior. É um espetáculo biográfico que, ao despir as expectativas e os arquétipos construídos ao longo de décadas, revela a autenticidade de um artista em sua forma mais pura e sincera. Um convite para todos voarem junto com Junior em uma jornada única, visceral e transformadora.

SOLO TOUR
Local: Tokio Marine | https://www.tokiomarinehall.com.br/
Data: Dia 23 de novembro | sábado
Horário: 22h
Preço: A partir de R$110 (meia) e R$220 (inteira)

Vendas | https://www.eventim.com.br/

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Turma do Pagode disponibiliza o primeiro EP de Mixturadin 3

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Após o lançamento de “Duvido”, single com as participações de Ferrugem e Mumuzinho, o Turma do Pagode disponibilizou nesta quinta-feira (31) nas principais plataformas de streaming o EP 1 do audiovisual Mixturadin 3.

 

Além de “Duvido”, que entrou no chart do Spotify, ultrapassando a marca de 3.7 milhões de streams na plataforma, e de 9.4 milhões de visualizações no canal do Youtube, o EP 1 apresenta mais uma faixa com as participações de Ferrugem e Mumuzinho: o medley “Fulminante / Pirata e Tesouro / O Céu Tava Lá”.

OUÇA AQUI

“Para esse medley nós selecionamos uma canção do repertório do Mumuzinho, uma do Ferrugem e um clássico do Turma. E foi um privilégio dividir esse momento da nossa carreira com esses dois grandes artistas em ‘Duvido’ e nesse medley que ficou muito especial”, conta Thiagão.

 

Segundo Thiagão, a inédita “Vergonha no Pagode” é uma daquelas músicas que “tem tudo a ver com a Turma do Pagode”. Com muito suingue, a faixa conta a história de um término ainda não superado. E com uma boa dose de sofrência os versos “como é que faz pra esconder saudade / tá todo mundo olhando pra minha cara / e se tocar aquela que não pode / eu vou fazer vergonha no pagode / eu vou chorar lembrando de nós dois / eu vou beber até te esquecer / e se a bebida não pegar / eu vou beber de novo” prometem cair na boca do povo.

 

“Essa foi a última música a entrar no trabalho, foi aos 45 do segundo tempo. E nós gostamos demais dela!”, relembra Thiagão.

 

O romantismo dá o tom na última faixa do EP, a também inédita “Foi Libertador”. Para Thiagão, “é uma música romântica maravilhosa e a expectativa é enorme, acreditamos que a galera vai curtir bastante esse primeiro EP”.

 

E completa, “‘Duvido,  que é a nossa música de trabalho, está indo muito bem e estamos muito felizes com esse novo trabalho”.

 

divulgação / baixe imagens aqui

 

Sobre o Turma do Pagode

Influenciados por grandes nomes do samba e do pagode dos anos 90, o Turma do Pagode é formado por Leiz (tantã e vocal), Caramelo (banjo e vocal), Rubinho (pandeiro), Thiagão Neni (percussão), Marcelinho TDP (cavaquinho), Leandro Filé (violão) e Fabiano Art (surdo).

 

O grupo iniciou sua trajetória no início dos anos 2000 tocando na noite paulistana e, em mais de 20 anos de carreira, produziu uma extensa discografia – 13 álbuns e 8 DVDs – e inúmeros hits, como “Lancinho”, “Camisa 10”, “Deixa em Off”, “Sua Mãe Vai me Amar”, “Cobertor de Orelha”, entre outros.

 

Em 2020, o grupo chegou aos 20 anos de carreira como um dos principais nomes do samba e pagode, resultado de trabalho árduo e constante aprimoramento. E após rodar o país – e também Estados Unidos e Europa – com a turnê TDP 20 – Nossa História, lança um novo trabalho.

 

No audiovisual gravado ao vivo em agosto, em São Paulo, o grupo paulistano retoma um de seus mais bem sucedidos projetos: Mixturadin. Com um repertório que mescla grandes sucessos e canções inéditas, o clássico e o contemporâneo do samba e pagode, Mixturadin 3 conta com participações especiais de Thiaguinho, Ferrugem, Sorriso Maroto, Dilsinho, Belo, Rodriguinho, Mumuzinho, Kamisa 10 e Xande de Pilares.

 

Atualmente, o grupo soma 10 milhões de seguidores nas redes sociais, 6.9 milhões de ouvintes mensais no Spotify, 2.7 bilhões de visualizações no canal oficial no Youtube e mais de 5 bilhões de aúdio/vídeo streams nas plataformas musicais.

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Como a Fisioterapia contribui para a reabilitação de mulheres após cirurgias de câncer de mama

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A especialidade oferece suporte para minimizar impactos funcionais no cotidiano da paciente

O câncer de mama é a doença deste tipo que mais atinge as mulheres e com alto índices de mortalidade no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa é de que sejam registrados mais de 70 mil casos novos até o final de 2024. Os dados reforçam a importância de ações e tratamentos que possam prevenir complicações futuras. E a fisioterapia possui um papel fundamental na reabilitação de pacientes que realizaram operações referente a esta enfermidade.

Como a Fisioterapia contribui para a reabilitação de mulheres após cirurgias de câncer de mama

A professora Sinaria Sousa, do curso de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Guarulhos (UNG), explica que, devido à complexidade do câncer de mama, os profissionais desempenham um papel essencial para minimizar complicações e promover a recuperação funcional e emocional das mulheres. “A reabilitação começa já no pré-operatório, orientando sobre o impacto funcional da cirurgia e oferecendo suporte para reduzir possíveis complicações, como dor, lesão e restrição de movimento do braço afetado”, informa.

Após a cirurgia, cerca de 60% dos pacientes podem desenvolver sequelas que afetam diretamente o cotidiano, dificultando atividades simples, como pentear o cabelo ou segurar objetos pesados. Segundo a professora, essas complicações incluem linfedema, aderências, retrações musculares e alterações na sensibilidade. Para reduzir tais impactos, a fisioterapia emprega uma variedade de técnicas, como exercícios respiratórios e posturais, além de técnicas manuais e eletrotermofototerapia, adaptadas às necessidades de cada paciente.

“A fisioterapia, além de favorecer a recuperação física, também atua no aspecto emocional e na autoestima das mulheres, permitindo que retomem atividades diárias e mantenham uma vida ativa”. A especialista ainda explica que a continuidade dos exercícios fisioterapêuticos, mesmo durante a quimioterapia, ajuda a preservar o condicionamento físico, respeitando o ritmo de cada paciente. Desta forma, a fisioterapia se consolida como uma ferramenta fundamental para que essas mulheres enfrentam o processo de reabilitação com qualidade e esperança de uma vida plena após o câncer.

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