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Artista plástico argentino retrata a Rota dos Tropeiros em São Luiz do Purunã

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Carlos Montefusco é um dos nomes mais reconhecidos na arte dos pampas e faz um recorte da história do Paraná em série documental

Nascido em Avellaneda, na província de Buenos Aires (Argentina), em 1964, Carlos Montefusco cresceu com lápis e papel na mão. Apaixonado pela natureza, ele inspirou-se em mestres da pintura campestre como Rugendas e Molina Campos para traduzir o que via no campo, onde também trabalhava como engenheiro zootécnico. O artista, que já retratou paisagens, cavalos e povos dos pampas da Argentina, do Rio Grande do Sul e do Uruguai, além dos cowboys norte-americanos de Utah, está agora em São Luiz do Purunã para produção de uma série documental da Rota dos Tropeiros.

A Rota dos Tropeiros não é apenas um caminho que corta a região: ela é também uma parte viva da história e da memória do povo brasileiro, representada por um patrimônio que será retratado em cerca de 20 obras do artista argentino, que devem ser apresentadas em Curitiba no final de 2020 ou início de 2021, assim que o trabalho for finalizado.

Para Montefusco sua arte busca contar a história do campo e da sua cultura. A miscigenação de culturas e tradições resultou na troca de experiências e hábitos que permanecem na cultura de São Luiz do Purunã até os dias de hoje. “O passado de um povo reflete muito de sua história e a partir de tradições e eventos podemos compreender como era a forma de vida dos nossos antepassados, seus hábitos e costumes”, afirma.

Sobre o artista

Pertencente a uma das primeiras gerações que cresceu com as imagens em movimento da televisão, Montefusco teve sua primeira influência artística oriunda do mundo dos desenhos animados e, principalmente, dos clássicos da Disney. Em sua obra, essa presença pode ser vista nas cenas de movimento com perspectivas forçadas ou nos olhares humanizados dos animais.

Segundo o crítico de arte Rafael Squirru, Montefusco possui uma técnica muito refinada que lhe permite desenvolver composições ambiciosas, com um desenho nítido e cores ajustadas. Suas cenas de pampas são habitadas por gaúchos e índios montados em cavalos que assumem a dimensão caricatural de seu mestre. Essa incursão no grotesco é muito menos pronunciada do que nas obras Molina e não está a serviço do riso, mas para enfatizar mais as características do animal do que dos cavaleiros.

Embora tenha crescido na cidade, Montefusco sempre “fugia” para o campo nos verões e afirma que tem três paixões: a pintura, a vida no campo e sua tradição. “Foi assim que entrei em contato com o cavalo e começou a minha admiração pelos compatriotas crioulos e a capacidade deles nas tarefas da pecuária. Meu fascínio por esse universo nasceu quando eu era criança e comecei a me perguntar como seria a vida dos crioulos do passado sem o conforto e a tecnologia atual e como era viver na pampa do século XVIII. A partir disso comecei minhas séries documentais para relembrar esse período de história e a tradição que une as Américas”, finaliza o artista.

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Seja mais otimista

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Juliana Brito, empresária, CEO e cofundadora da Indie Hero e da GJ+

Você sabia que ser otimista pode influenciar positivamente no seu desempenho? Algumas pesquisas já comprovaram isso. Por exemplo, um experimento organizado pelo pesquisador Martin Seligman, da Universidade da Pensilvânia, acompanhou dois grupos de funcionários: os aprovados por aptidão e os escolhidos pelo otimismo. Logo no primeiro ano, os otimistas tiveram desempenho 21% melhor do que os demais.

 

Outro dia, assisti um episódio do meu podcast favorito, o The Diary of a CEO, tratando deste mesmo tema. Em algum momento do vídeo, a convidada traz um dado bem interessante: ‘Pessoas otimistas ganham, em média, 33 mil dólares a mais que pessoas pessimistas’.

 

A pesquisa não é bem clara e não dá para saber se isso acontece apenas pelo fato delas pensarem positivo, ou se elas compartilham características mais valorizadas no mercado de trabalho. O fato é que pessoas otimistas ganham mais!

A convidada ainda comentou que pessoas otimistas são mais felizes, porque correm mais riscos. E isso acontece pelo simples fato delas acreditarem que as coisas vão dar certo. Parece meio óbvio. Por que começar uma coisa pensando que vai dar errado?

 

É por isso que a maioria dos empreendedores de sucesso são pessoas otimistas. Outra opinião dada foi que o pessimismo está ligado a depressão. Mas o que fazer para se tornar uma pessoa mais otimista? A resposta dada não me agradou muito. Porém, fez-me lembrar da minha própria experiência com depressão, em 2015.

 

Na época, eu me via afundada em pensamentos negativos. Parecia o fim do mundo. Quando finalmente decidi sair desse buraco, fui a busca de algo que me ajudasse. Encontrei várias coisas: estudos, práticas, meditação entre outros. Mas qual foi o divisor de águas? Um TED Talk sobre a técnica da gratidão. Nela, a pessoa precisa terminar o seu dia dizendo três coisas pela qual foi grata naquele dia.

 

E o que isso faz? Isso faz com que, depois de um tempo praticando essa técnica, o seu cérebro começa a procurar coisas para citar ao final do dia. Você passa a olhar para o lado mais positivo do seu dia. Esse tempo varia, para mim foram uns 7 dias. Essa experiência me fez pensar: por que não trazer essa técnica para o meu negócio?

 

Criei um ritual antes de cada reunião semanal: cada um do time tem que compartilhar uma coisa positiva e uma coisa negativa que aconteceu com ela na semana anterior. Você tem um minuto para isso, ou seja, não gasta muito tempo! Tem uma regra, aliás. Você pode passar uma semana sem uma experiência negativa, mas uma positiva é obrigatória.

 

E por que o negativo? Ah, isso é para criar empatia! Às vezes, uma palavra atravessada numa conversa ou uma mensagem não respondida pode deixar alguém magoado. Quando compartilhamos o negativo, normalmente descobrimos que a pessoa estava passando por algo complicado quando não agiu da melhor forma.

 

Não se trata de uma sessão de terapia em grupo, mas ajuda a criar laços e compreensão. Essa prática trouxe resultados incríveis na cultura da empresa, na gestão e na união da equipe. É algo que vai além do profissional, cria empatia e positividade no ambiente. Isso pode fazer a diferença.

(*) Juliana Brito é empresária, CEO e cofundadora da Indie hero e da  GJ+, empresas focadas no desenvolvimento do ecossistema de jogos no brasil com ativações em eventos como Rock in Rio, rio Innovation week, Innova Summit, Casa Brasil Israel e Rio2c. fellow YLAI. Além disso, é mentora de pitch, negócios e games em eventos como innovativa Brasil, NASA talks, DNA empreendedor, startup weekend etc.

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“A Campanha #HomologaCamilo: Liderança e Mobilização para a Inclusão Educacional”

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A hashtag #HomologaCamilo tem se destacado nas redes sociais nas últimas 72 horas, tornando-se a mais citada nas redes sociais do ministro desde que assumiu o cargo em janeiro de 2023. Esta campanha, liderada por mais de 2600 entidades que coletaram 37 mil assinaturas em favor do Parecer Orientador nº 50, publicado pelo Conselho Nacional de Educação em janeiro de 2024, tem chamado a atenção pela quantidade de postagens feitas por mulheres sobre o tema.

O Parecer Orientador nº 50, aprovado por unanimidade, prevê a inclusão dos alunos autistas na escola com todos os apoios necessários para que efetivamente acessem, permaneçam, participem e aprendam, atendendo a uma das maiores demandas na educação atualmente. Especialistas e coletivos de universidades como UFSCar, UNB e UFMG têm endossado o documento, destacando sua importância técnica e baseada na ciência para a formação de professores e implementação de políticas de equidade, incluindo o PEI (Plano Educacional Individualizado) recomendado pela ONU.

“Trata-se de uma visão bastante revolucionária do ponto de vista educacional pois reforça a valorização dos profissionais da educação, da família e das pessoas com autismo como uma tríade essencial ao processo inclusivo buscando uma mediação focada sempre no melhor interesse do estudante. Assim, propõe decisão, planejamento e mudança como um caminho, um norte, como o próprio título indica” afirma Flávia Marçal, professora da UFRa advogada, pessoa com deficiência e mãe de um adolescente autistas, e que participou da organização do documento.

O Parecer também reconhece a importância das mulheres, especialmente mães de pessoas com autismo, que muitas vezes são deixadas sozinhas após um diagnóstico. Essas mulheres, frequentemente, abandonam seus empregos para dedicarem-se aos filhos, tornando-se especialistas e lideranças na área, mobilizando uma ação nacional sobre o tema. Suely Menezes, relatora do parecer junto ao CNE afirma: “Infelizmente muitas mães de pessoas com autismo são abandonadas pelos maridos após um diagnóstico. Há estudos que apontam índices de 70% de abandono parental antes dos 5 anos. A força delas tem gerado uma mobilização nacional impactante sobre o tema.”

Além disso, o documento adota tecnologias sociais desenvolvidas por mulheres mães de autistas, como o “Protocolo de Conduta”, reconhecendo a importância de incluir perspectivas femininas no debate sobre autismo.

Uma das inovações do Parecer é sua abordagem diferenciada para o autismo em mulheres, reconhecendo que muitas meninas com autismo não recebem o mesmo acolhimento adequado que meninos, devido à capacidade de “mascarar” seus sintomas. Infelizmente, apesar dos esforços de inclusão, há relatos de misoginia no debate, com mulheres autistas e mães de pessoas com autismo sendo silenciadas e bloqueadas por algumas entidades, o que está sendo investigado pelas autoridades competentes. O tema ainda é pouco abordado e pode representar a ausência de suporte e garantia de direitos educacionais a meninas e mulheres.

Em resumo, o Parecer Orientador nº 50 representa um avanço significativo na inclusão educacional de pessoas com autismo, reconhecendo a importância das mulheres no processo e adotando tecnologias sociais desenvolvidas por elas.

“O parecer é um alento para inúmeras famílias que precisam de uma educação inclusiva de qualidade, com base em evidências científicas.” – Acrescenta Lucelmo Lacerda, professor Universitário, Doutor em Educação e pesquisador em Autismo e Educação Inclusiva.

Lucelmo Lacerda é Professor Universitário, Doutor em Educação pela PUC-SP, com pós-doutoramento no Departamento de Psicologia da UFSCar e pesquisador em Autismo e Educação Inclusiva. Ele também é Diretor de Projetos da Luna Aba, clínica especializada em autismo severo, recém-inaugurada em São José dos Campos, interior de São Paulo. É autor de diversos livros, entre eles “Transtorno do Espectro Autista: uma brevíssima introdução” e “Crítica à Pseudociência em Educação Especial: trilhas de uma educação inclusiva baseada em evidências”.

Lucelmo pode contribuir significativamente para que a imprensa se aprofunde nas discussões sobre o assunto, dada a relevância do tema para a educação no país. Diante disso, gostaria de, gentilmente, sugeri-lo como fonte especializada.

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Festa do Peão de Paulínia faz aumentar procura por hospedagem no município

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Entre os dias 21 e 24 de março, vai acontecer na cidade de Paulínia, interior do Estado de São Paulo, a Festa do Peão de Paulínia. O evento já está aquecendo vários setores da economia do município, entre eles, o de hotelaria. Instalado a menos de 900 metros do Parque Brasil 500, local onde será a festa, o hotel Sleep In Paulínia, viu a procura por hospedagens para o mês de março aumentar 20% em relação ao mesmo período do ano passado.

“Boa parte das hospedagens já reservadas para a semana do evento, são de pessoas que estão vindo para curtir a festa de cidades como São Paulo, Jundiaí, Araras, Leme e Ribeirão Preto. No ato da reserva, já perguntaram se o hotel era próximo do evento”, conta Ewerton Senne, diretor do Sleep In Paulínia. “Ainda restam poucos quartos disponíveis para a semana do rodeio”, revela.

De acordo com Ricardo Antonio Dalbem, presidente da Festa do Peão de Paulínia, o evento aquecerá a economia local com a movimentação do comércio, hotéis, setores de transportes e restaurantes, além da geração de 700 empregos diretos e indiretos. “As festas do peão estão entre os maiores responsáveis pelo crescimento do setor de eventos no Brasil”, comenta Dalbem.

Artistas como Bruno & Marrone, Luan Santana, Gustavo Mioto, Ana Castela, Luan Pereira, KVSH e Gusttavo Lima estarão se apresentando na festa.

SLEEP IN PAULÍNIA
O Sleep Inn Paulínia está localizado em uma das cinco entradas da cidade, próximo à prefeitura, ao Theatro Municipal e ao Sambódromo. O hotel pode ser facilmente acessado pelas Rodovias Anhanguera, Dom Pedro I e Professor Zeferino Vaz, estando apenas a 37 km do Aeroporto de Viracopos.

Com uma estrutura completa para negócios, o hotel conta com salas de reunião, restaurante, bar, loja de conveniência, academia e piscina. Para conhecer mais sobre o Sleep In Paulínia, acesse o site https://www.reserveatlantica.com.br/hotel/sleep-inn-paulinia.

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